sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Rudimentos de um conselho

Conversando com uma amiga surgiu o assunto de relacionamentos e tolerância. Não sou especialista em relações humanas, mas tenho os requisitos mínimos para lidar com elas (Afinal, sou humano, certo?). Muito depois da conversa, eu continuei pensando sobre o assunto e surgiu esse texto:

Tolerância

Tolerar é aprender a viver com o erro antigo ou o hábito que incomoda, como se nada fosse. É seguir deixando de ver o que está aos olhos de todos; tornar-se cego propositalmente. Negar a verdade em prol de algo maior! Mas o que pode ser maior que a Verdade? Amor? Esperança? Companheirismo? Moral? Medo? Algo entre tudo isso; talvez, um pouco a menos ou muito além. Tão claro a quem nunca pensou no assunto, quanto incompreensível a alguém que já refletiu por muito tempo.

Então, por que tolerar algo? Para não admitir que há o erro inegável onde deveria ser a morada da perfeição? Para equiparar os dois lados distintos da moeda? Talvez, você devesse refletir sobre o fato de que o perfeito é ilusório. Que aquilo que não tem erro, também carece de sabor. Mais louvável que aquele que aceita, é o que compreende e faz algo a respeito.

Sei como isto assusta, mas é algo para se pensar: Toma cuidado com tua tolerância. Perceba que nenhum amor é imprescindível ou inestimável. Por vezes, tolerar pode ser um preço muito alto a pagar. O pedágio exigido pelo medo; o primeiro passo para a servidão!

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