Acho que ouvi (ou vi) essa história em algum lugar. Bem, vou tentar contá-la, mais ou menos, como me lembro:
Está é a história sobre um homem que amou imensamente uma mulher. Um homem que achava que a chama deste amor jamais se apagaria. Porém, se apagou! O que antes fora uma dança tornou-se uma guerra. Eles brigavam, brigavam e brigavam... Num certa noite, depois de muitas palavras de ódio, ele saiu da casa, selou o cavalo e partiu. Enquanto ele iniciava o galope, ouviu ela gritar:
"Se você não voltar em três dias, então não volte nunca mais! Guarde minhas palavras: Eu terei ido embora."
Ainda nervoso, o homem partiu. Ele gostou da solidão. O barulho das discussões foi substituído pelo som calmo da floresta. Contudo, depois de dois dias na floresta, ele se sentiu arrependido. Ele lembrou de todos os bons momentos e alegrias ao lado da esposa. Percebeu que gostaria de estar ao lado dela e não poderia perdê-la.
Montou em seu cavalo e galopou tão veloz quanto pode. Contudo, a distância era longa demais para ser percorrida em apenas um dia. A ameaça de sua esposa em sua mente. Iria ela cumprir a promessa feita em momento de fúria? Será que ela partiria no terceiro dia?
Ele precisava voltar a tempo. Encontrou um atalho na floresta e cavalgou por caminhos desconhecidos. Ele estava realmente desesperado. Então, chegou a um escuro e fétido pântano. O que fazer? Se arriscar atravessando o pântano ou contorná-lo em segurança? O caminho seguro tomaria tempo demais; a ameça da esposa sussurrando temores na mente do pobre homem. Providencialmente, próximo ao pântano, havia um garoto. O homem pergunta:
"Diga-me, garoto, o pântano tem um fundo firme?"
E o garoto diz ao homem: "Tem sim."
Então o homem entra apressado com seu cavalo no pântano. Em poucos metros, ele começa a afundar e afundar, o cavalo luta inutilmente; eles cada vez mais afundandos no pântano.... Enquanto ainda pensava em sua amada, ele questiona o garoto:
"Achei que tivesse dito que tinha um fundo firme?"
E o garoto diz: "E TEM... VOCÊ APENAS NÃO CHEGOU NELE AINDA!”