domingo, 27 de novembro de 2011

Multicâmpus não há uma só opção


Três câmpus para a UFABC fundar e construir,
Nas Sete cidades que formam as terras em que deve inovar,
Cada câmpus com seu bacharelado interdisciplinar,
E algumas áreas de afinidade que ainda se deve decidir,
Pelos Centros responsáveis pelos conhecimentos a ensinar
E o Um Reitor que a todos deve governar.  
Contudo, ainda muita discussão para modelo multicâmpus se definir...

Há algum tempo atrás dei algumas opiniões sobre a questão multicâmpus na UFABC (http://migre.me/6fYEj).  Contudo, obviamente, este é um tema para muitos textos. Algumas vezes,  acho que já foram usadas palavras demais sobre o assunto. De qualquer modo, houve uma reunião conjunta de CONSUNI e CONSEPE (nossos conselhos superiores), no dia 22/11, para mais uma vez se abordar o assunto.

A Universidade é uma organização bastante complexa e na tentativa de se ter uma visão mais racional sobre os temas a se decidir, a reitoria tem usado a tática de Grupos de Trabalho (GTs): os conselhos escolhem representantes docentes e funcionários para estudar e produzir um relatório sobre o tema requisitado. Com base nisto, espera-se que os conselhos possam tomar decisões mais solidamente embasadas para tais questões. Tal abordagem parece ainda mais razoável ao se considerar questões de grande influência e, consequentemente, polêmicas.

Como reaprendi naquela reunião conjunta, a UFABC já nasceu multicâmpus nos documentos de sua criação. Contudo, convenhamos que era muito fácil ser uma Universidade Multicâmpus, quando só havia UM câmpus (de Santo André) a se construir e cuidar. A partir da criação do câmpus de São Bernardo do Campo e o inicio dos trabalhos no Bloco Sigma (o antigo Colégio Salete reformado), juntamente com a criação do segundo bacharelado interdisciplinar: Bacharelado em Ciências e Humanidades (BC&H), percebeu-se que a dinâmica era bem mais complicada e, portanto, era urgente que se decidisse como seria a forma da Universidade ser Multicâmpus de verdade e não apenas em promessas documentais feita ao governo Federal.

Antes de tomar decisões é preciso saber sobre o que se deve decidir, o que nos leva ao proposto Grupo de Trabalho Multicâmpus que resultou em um relatório elencando algumas possibilidades e sugestões (http://migre.me/6fVNw) no inicio do ano de 2011. Apesar de tal texto já estar entre nós a algum tempo e ter ocorrido algumas apresentações sobre os resultados (com os vertiginosos números de participação de 9 e 13 pessoas em cada uma delas), a discussão chega a um momento critico e acalorado no qual os Conselhos Superiores devem tomar uma decisão clara (e, talvez, definitiva) sobre que tipo de Multi-câmpus a UFABC deve ser.

No relatório são criados alguns cenários. Pessoalmente, não os vejo como alternativas numa questão multi-escolha (como alguns comentaram):  Não bastar dizer que se quer algo entre A e F; tudo é bem mais difícil que isso... De fato, os cenários são mais análogos a casos limites imaginados, similar ao que fazemos ao  obter uma solução geral de uma equação muito complicada, nós paramos para analisar alguns casos particulares na esperança disto nos dar a intuição necessária para uma compreensão mais profunda da solução encontrada. Neste relatório, em especial, observe o cenário F, que na verdade é apenas a descrição do que vivenciamos atualmente e do cenário B, que é aquele que reitoria considera mais adequado a perseguirmos e que estabeleceríamos algo assim por volta de 2020. Neste cenário final, haveria todos os BIs em todos os câmpus e os cursos pós-BI divididos entre os diferentes três campus por afinidade.

Na reunião que presenciei,  as posições são as mais conflituosas. Percebe-se, que o CECS (Centro de Engenharias, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas) apoia a posição multicâmpus da Reitoria e já faz as primeiras medidas para isto com o envio de três engenharias para São Bernardo do Campo: Biomédica, Gestão e Aeroespacial. Eles são pragmáticos: não há espaço suficiente para todas as engenharias em Santo André, portanto, é preciso expandir e instalar engenharias em outros câmpus. Do outro lado da questão, o CMCC (Centro de Matemática e Ciências Cognitivas) se posiciona por permanecer em Santo André. De fato, propõe que cada câmpus tenha um único BI (BC&T para SA, BC&H para SBC e um novo BI para Mauá) e os pós-BIs nos câmpus adequados por afinidade.  Creio que muitos no CCNH (Centro de Ciências Naturais e Humanas), centro ao qual pertenço, estão alinhados à proposta do CMCC. Contudo, não foi tomada uma decisão oficial como CCNH ainda... Cada Centro com sua posição tem argumentos bastante validos. De fato, em todas as equações manter os BIs é o mais custoso a universidade e demandaria uma grande mobilidade de Docentes e TAs, que poderia acarretar em um grande prejuízo ao tempo efetivo de trabalho de todos e, consequentemente, tempo para dedicar a pesquisa. Isto entre tantas outras implicações que nem menciono aqui na esperança de ser 'um pouco menos' prolixo.  

Ao fim da reunião, foi decidido que ainda era preciso se discutir bem mais antes de decidir algo. E, portanto, novas reuniões virão... Independente, de qual seja a posição que a Universidade tome em relação a sua natureza multicâmpus, esta necessariamente precisará estar explicita em nosso PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) que descreverá nossos planos de 2012 a 2020. Creio que é obrigação de todos os estudantes, funcionários e professores se envolverem em tais discussões e levar uma opinião clara aos seus representantes. O modelo multicâmpus da UFABC é um tema que afeta a todos nós e o pior pecado que poderia se cometer neste momento seria a omissão. 

A cada dia que passa, sinto que mesmo a Universidade sendo construída de concreto é, na verdade, moldada pelas vontades daqueles que a governam. Isto faz com que vivamos em Torres feitas de paredes fluidas e propensas a continua modificação.  Nada mais justo para uma instituição que tem seus centros criados sobre as palavras de ordem: Descoberta, Sistematização e Invenção. 


domingo, 20 de novembro de 2011

Entre caminhos indistinguíveis ou coisa que o valha...



Sempre que leio algo sobre Feynman, lembro-me que ele considerava o fenômeno de interferência como o misterioso coração da Mecânica Quântica. A interferência fala sobre o que acontece quando uma partícula e/ou onda tem dois ou mais caminhos indistinguíveis para seguir. Sob tal situação, algo inusitado acontece: é como se tal ente físico percorresse ambos os caminhos ao mesmo tempo, dede que não haja realmente como distinguir entre eles. Estas partículas abusam de sua ‘liberdade de escolha’ e não optam por nenhum caminho em específico, apenas seguem por todos os possíveis e pronto.  Como Feynman afirmaria: um grande mistério!

Na vida moderna, nossas escolhas se reduzem ao clássico (no sentido de não quântico),  também temos muitos caminhos a escolher. Porém, eles nos parecem quase sempre bem traçados, mas nem por isso chegamos onde acreditávamos que deveríamos. Em geral, ir de A até B sempre é mais complicado do que imaginávamos... De certo modo, isso deve ser o coração misterioso de ser Humano. Diferente das partículas, temos uma consciência para sempre nos questionar: "Realmente por aqui que eu gostaria de ir?" , "Era mesmo essa paisagem que queria a minha volta?" ou "Se quisesse deixar este caminho, por onde seguiria?" Muitas perguntas, quase nenhuma com uma resposta satisfatória. Para nosso infortúnio (ou não), somos bem diferentes dos entes quânticos: A nós só é dado o direito de trilhar um caminho (de cada vez). Dito SIM para um caminho, você automaticamente diz NÃO para todos os outros. Apenas UM pode ser seguido. Então, está com inveja das partículas quânticas? Não fique, nem contei a história toda: a interferência sempre acaba entre algo destrutivo e construtivo (quase uma loteria). Sem falar de tantas outras implicações. Como você pode perceber, não necessariamente é uma boa coisa ser quântico.  

Pessoalmente, há dias que estou me sentindo confiante e caminho de cabeça erguida, olhos focados a minha frente, porque é o que acredito que eu quero. Outros dias, já não tão certo, olho para os lados e vejo se existe alguma trilha alternativa ou um retorno. Porém, continuo (quase sempre) no mesmo caminho, mais por medo de me perder por completo do que por não enxergar outros destinos possíveis. Também, há dias loucos em que não me importo com qual direção eu vou. Nestes dias, posso andar para qualquer lado, pois um caminho parece tão bom quanto qualquer outro. No fim, percebo que não fui a lugar algum... Apenas andando em círculos, pelo menos, nestes dias aprecio a vista a minha volta ;-)

Hoje foi um dia desses de não ir a lugar algum.  Cansei, sentei-me e, por fim, resolvi escrever no blog, esperando que a minha bússola inspiradora indique para onde devo ir. Infelizmente, para você que me lê, eu estava tão vazio de direção que não pude pensar em nenhum tema para o blog além dessa falta de caminho. Amanhã, sei que volto a minha marcha, pois sempre estamos nos movendo no tempo e espaço, mesmo que nem percebamos bem isso. Isso me lembra que, talvez, a única certeza na vida seja essa grande Dúvida. Porém, isso é tema para outro dia, outra conversa neste blog sobre o senhor Heisenberg e minhas Alusões Quânticas da Vida. 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Crescer não é para fracos




Está semana ocorreu um evento muito especial na UFABC: a colação de grau. Não foi a primeira de nossa Universidade, mas todas sempre tem algo de especial. Nesta, tínhamos os primeiros engenheiros formados; ainda um número tímido: apenas três (biomédica, informação e materiais).  Porém, um claro sinal que a UFABC começa a mostrar para que veio e a produzir os tão esperados engenheiros de uma nova estirpe: cultivados no ambiente interdisciplinar do Bacharelado em Ciência e Tecnologia e refinados através das engenharias, como curso pós-BC&T, com um especial foco em inovação e flexibilidade.

Além disso, na semana passada tivemos a participação de nossos estudantes no ENADE.  Opiniões diversas sobre a validade destas provas, mas definitivamente serão mais dados para as estatística de olhos externos sobre que tipo de estudantes estamos formando.  Antes de mais nada, devemos congratular os estudantes formados (e os muito próximos disso) que, mesmo com tantas atribulações e limitações da infra-estrutura ainda em consolidação, conseguiram obter todos os créditos e conhecimentos para se formar na UFABC. Suas responsabilidades são imensas, eles carregam o nome de uma nova Universidade com um novo Projeto e, lá fora, se espera que sejam um Novo Profissional. De qual tipo? Bem, essa é a parte realmente difícil: cabe a cada um deles descobrir enfrentando os desafios que o mundo os apresentará. Nunca foi dito que ser a quebra de um paradigma seria uma missão fácil. Crescer em um mundo como este, não é para os fracos.

A Universidade também precisa se repensar, já que é atualmente bem diferente do modelo com o qual começou. Os pioneiros de 2006 tiveram muitos problemas e dilemas a solucionar para direcionar a Universidade através das premissas estipuladas por seus fundadores. O seu sucesso nos trouxe ao que somos hoje: dois câmpus de muita infra-estrutura e concreto, mais de quatrocentos docentes, um número que não sei estimar de funcionários, pelo menos cinco mil alunos já matriculados e mais dois mil para 2012 (e muitos mais para entrar nos próximos anos).  Mesmo que resolvidos muitos dos problemas desde 2006, agora temos toda uma série de novos problemas. A nova evolução fez com que fossemos imunes a alguns problemas que tínhamos no início. Porém, nossas mutações também nos fizeram sofrer de outras mazelas, as quais não podemos sanar apenas seguindo o que foi feito antes. Novas resoluções, algumas drásticas,  precisam ser tomadas para se evitar problemas ainda maiores.

Crescer não é fácil para ninguém, envolve pele esticando, ossos rangendo, por vezes, cascas rachadas. Em um organismo como a Universidade, este crescimento consegue ser ainda pior e mais descontrolado. Pois cada parte cresce como considera mais adequado e o todo tenta se manter coeso. Para evitar ainda mais dor é preciso racionalizar e tentar fazer este crescimento ocorrer de forma planejada. Temos recursos limitados e, portanto, é preciso usá-los com parcimônia. O modelo artesanal de se formar estudantes que parecia tão propício no inicio da Universidade, agora se mostra dispendioso. Devemos aprender a fazer as coisas de forma mais eficiente para que possamos fazer mais com os recursos que temos. Precisamos garantir que os quase dois mil alunos que entrarão todos os anos tenham direito a mesma formação interdisciplinar. Aluno da turma A precisa receber os mesmos conhecimentos da B ou C e ter a mesma avaliação. Isto parece bem simples ao se dizer, mas não é tão fácil de se garantir.  Para tanto, talvez, seja necessário um sacrifico de certo nível de Liberdade em prol de uma maior Justiça.

De fato, os próprios conceitos de liberdade e flexibilidade tão reverenciados na Universidade, bem como o projeto pedagógico, precisam ser melhor discutidos e, principalmente, definidos seus significados (e limites) na prática (não peço mudanças, mas afirmo que uma melhor interpretação oficial da instituição é necessária). Por vezes, as pessoas acreditam que só porque deram o nome a algo, já o compreendem perfeitamente. Isto é uma grande falácia, conceitos são muito mais do que o simples nome que lhes são dados ou um significado idealizado, completamente ausente de sentido real, que alguns usam para reforçar os interesses de seu próprio discurso.

Atualmente, sinto uma divisão crescente entre aqueles que se apegam as palavras dos idealizadores (que realmente são belas e inspiradoras) e os que buscam dar um sentido prático a elas. É bom lembrar que ideias apenas ditas sem qualquer planejamento para o nosso dia a dia, nada mais são que um discurso vazio. É muito bom sonhar, mas para construir algo é preciso estar bem acordado e de mãos ativas. Os sonhos podem ser uma boa inspiração, mas não são o suficiente para definir metas. É preciso ser realista, considerar todas as limitações no caminho e criar uma imagem viável do sonho. Na ausência deste pragmatismo, tudo que se consegue é ficar preso no limbo entre a decepção do sonho não alcançado e de uma realidade nem mesmo criada.  

Nossa Universidade cresce de forma vertiginosa e não podemos apenas assistir a isso mantendo maneiras artesanais de fazer as coisas ou “apagando pequenos incêndios a cada vez que aparecem”. Precisamos amadurecer a nossa maneira de gerir deveres e direitos e encontrar o equilíbrio que utilize nossos recursos (técnicos e humanos) da forma que favoreça o melhor possível a todos: discentes, funcionários e docentes.

Na colação de grau do dia 10 de Novembro, tivemos algo como uma centena de formandos. O que por si é um ótimo começo. Contudo, isto ainda é muito pouco comparado aos quase dois mil alunos (ou mais) que entraram todo ano, fica claro que temos muito para otimizar e crescer. Acima de tudo, devemos honrar o nosso maior compromisso com a Sociedade e  oferecer todos os anos um grande número de profissionais com excelente formação interdisciplinar e específica que supra as deficiências existentes atualmente nos mais diferentes setores. Além disso, dentre estes estudantes devem surgir as lideranças que devem conduzir o nosso país a novos patamares de desenvolvimento científico, tecnológico e social. 

domingo, 6 de novembro de 2011

Avaliar é descobrir onde estamos



Para saber por onde ir são necessárias duas informações básicas: onde se quer chegar e onde se está no momento.  Isso é muito simples, quando você pensa no seu trajeto de sua casa para o trabalho ou mesmo em busca de alguma diversão.  Contudo, a questão não é tão simples quando se pretende pensar os caminhos de uma grande instituição como a UFABC.

O ‘para onde ir’ comentei aqui antes está fortemente associado ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), quanto ao ‘onde estamos’ é sempre uma questão muito complicada que depende fortemente de a quem se pergunta.  A resposta deve surgir dos diversos órgãos e pró-reitorias que formam a UFABC, bem como dos docentes, funcionários e discentes. Obviamente, é difícil ouvir tantas vozes assim, principalmente quando muitas delas são tão contraditórias.  

Costumamos acreditar que estatísticas nos ajudam a ter uma melhor visão de qual o cenário de nossa Universidade. Por isso, o processo de avaliação, que ocorrerá de 7 a 21  de Novembro, é de suma importância ( http://migre.me/651x7 ). Desta vez, serão avaliadas as disciplinas do segundo quadrimestre de 2011 (assim os calouros tem a oportunidade de comentar o início de suas experiências universitárias) e também diversos aspectos dos Bacharelados Interdisciplinares (BI) e dos pós-BIs.  Momento oportuno para opinarmos sobre os caminhos que os diversos cursos estão seguindo e apontar algumas das falhas que, como instituição,  talvez nem tenhamos notado ainda. 

A avaliação, para muitos também pode soar como um momento de desforra, ainda mais com o ‘anonimato’ que o processo costuma requerer.  As pessoas se sentem mais livres e corajosas quando consideram que não podem ser repreendidas. Contudo, não devemos nos ausentar de nossa responsabilidade: escrever algo apenas por que não se gosta de fulano ou beltrano, em nada nos ajudará a corrigir nossos erros. Deve-se fazer uma analise crítica do papel de cada um e apresentar um panorama claro da situação da UFABC. De preferência, apresentar opiniões que possibilitem correções práticas para um aprimoramento de nossa Universidade.

O que quero dizer é que o anonimato pode ter suas características boas para apresentar uma opinião franca em uma avaliação conduzida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). Contudo, também tem um lado bastante negativo em muitas outras situações. Por exemplo, propagar informações e acusações através de e-mails anônimos nunca parece algo correto, independente da veracidade do que for relatado. Se, realmente, é verdade o que foi escrito por que se esconder atrás de algum codinome? Não vivemos em um mundo de heróis dos quadrinhos: em nosso mundo, quando heróis surgem, eles tem um rosto e um nome. Esconder-se atrás de uma máscara, mesmo que seja uma virtual, para dizer algo sempre deixará um ar de intriga e covardia que atenua em boa parte a validade do que for dito.  Afinal, quando se ouve da floresta alguém gritando ‘É o lobo, é o lobo’ com uma voz disfarça, quantos iriam ao seu socorro?

Por isso,  ao realizar este tipo de avaliação, é sempre bom avaliar também o grau de comprometimento de suas respostas: o que é respondido é algo para satisfazer a si mesmo (deixar um sentimento de ‘alma lavada’) ou realmente são fatos observados por você que possam ser utilizados para desenhar uma imagem clara de nossa Universidade. A avaliação é fundamental para nos apontar o que estamos fazendo de certo e de errado e, principalmente, onde é que devemos nos corrigir. Nem é preciso dizer que a participação de todos, discentes e docentes,  é imprescindível para que tenhamos estatísticas sólidas e bem fundamentadas. Acima de tudo, devemos ter em mente a busca em tornar a nossa UFABC mais próxima do que acreditamos que ela deveria ser.